Prof. Luciano História 6º A,B,C


 

Ola. Boa tarde.

Nas ultimas aulas temos estudado sobre o tempo, cronológico e histórico. Hoje vamos conhecer como os povos indígenas, no Brasil, contavam o tempo.

Veja que a concepção de tempo, dias, semanas, meses e anos, para esses grupos é diferente da forma como o entendemos.

Calendário Indígena

O povo Amondawa que vivem nas profundezas das florestas tropicais da Amazônia do Brasil não têm relógios ou calendários e viver suas vidas com os padrões de dia e de noite e as estações chuvosa e seca.

Eles também não têm idade – e marca a transição da infância para a idade adulta até a velhice, mudando seu nome. Eles mudam seus nomes para refletir o estágio de vida e posição dentro da sociedade.

A criança vai desistir de seu nome a um irmão recém-nascido e assumir um novo.

Os povos indígenas também têm uma maneira própria de marcar a passagem do tempo.

Para alguns desses povos, a passagem do tempo está relacionada à agricultura e aos fenômenos naturais, como a chuva e o frio.

Os índios brasileiros não tinham mais que rudimentos mínimos de um calendário, sem qualquer teorização ou padronização.

Conheciam apenas as quatro fases da lua e sua repetição cíclica, e notavam algumas mudanças, como as épocas de calor, chuva, frio, cheias dos rios, piracema, amadurecimento dos frutos. Não dividiam o dia em horas.

Algumas tribos, como a dos guaranis, conheciam duas estações: do Sol (coaraci-ara) e das chuvas (almana-ara).

Os caingangues, no Sul do Brasil, contavam até dez dias passados ou futuros, usando os dez dedos das mãos. “Ningké” significa “mão” e “ten” quer dizer “com”.

Reunidos esses ordinais com a palavra Sol, obtinham os dias da semna, e com a palavra Lua, as semanas.

Dias caingangues
1 – pir
2 – lenglé
3 – tektong
4 – vaitkanklá
5 – petigare
6 – ningkéntenyrn
7 – ningkéntenyrnlenglé
8 – ningkéntengrutektong
9 – ningkéntyrukenkta
10 – ningkévaitklitp

 

Calendário Indígena
Calendário Indígena


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