9º ano do Ensino Fundamental
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AVALIAÇÃO DA
APRENDIZAGEM EM PROCESSO
Língua Portuguesa
Turma __________________________ 1º
Bimestre de 2020 Data _______ / ________ / ________
Escola
_______________________________________________________________________
Aluno
_______________________________________________________________________
UTILIZE O LEITOR RESPOSTA ABAIXO DESSA LINHA ENQUADRANDO A CÂMERA
APENAS NAS BOLINHAS Obs.: Não deve existir nenhum tipo de rasura ou marcação
extra próxima ao gabarito.
A
B C
D
Leia o texto e responda às questões 01 e 02.
Como criar o hábito de estudar Inglês todos os
dias
By
Mairo
Vergara
Oct 16,
2015
Olá, pessoal! Aqui é o Mairo Vergara com
mais uma dica de english. E hoje, vou
falar de um assunto muito legal: como criar o hábito de estudar inglês todos os
dias. Mas, antes, eu quero ressaltar como é importante desenvolver esse hábito.
Eu gosto de
comparar o hábito de estudar inglês todos os dias com o de ir à academia. Sabe quando
quer emagrecer ou mesmo ficar malhado? Bom, para você conseguir isso e dar um up,
precisa ir todos os dias na academia. E as pessoas que realmente obtém
resultado são aquelas que vão todos os dias. E com o passar do tempo, essas
pessoas vão à academia porque querem, porque gostam e esse programa já se
transformou em um hobby. Não uma obrigação. E a mesma coisa precisa acontecer
com o inglês.
[...]
Disponível em:
<https://www.mairovergara.com/como-criar-o-habito-de-estudar-ingles-todos-os-dias/>.
Acesso em: 21 fev. 2020. (adaptado)
Questão 01
No trecho do texto, o autor utiliza uma linguagem A) técnica, para jovens
estudantes de inglês.
B) científica,
para abordar trabalhos acadêmicos.
C) informal,
para se aproximar do público-alvo.
D) formal,
para publicar no jornal da cidade.
Questão 02
As palavras grifadas no texto, utilizadas pelo autor
são A) estrangeirismos.
B) regionalismos.
C) gírias.
D) jargão.
2
Leia o texto e responda às
questões 03, 04 e 05.
O defunto inaugural
Relato de um fantasma
Aníbal
Machado a Rodrigo M. F. de Andrade
[...]
Deve ser pouco mais de meio-dia. Tomara que o nosso rumo
seja no sentido contrário ao dessa sombra. Conquanto para a minha pele seja indiferente
sol ou chuva, prefiro a vertente de cá, onde deve ter ficado o molde irregular
das patas da alimária[1].
Os homens param. Depois se
decidem: será mesmo pela estrada nova! Tal como eu queria. O dia clareou
bonito. Nunca o vira assim. Estou feliz. Circulo nele agora, participo-lhe da
atmosfera.
Vem subindo Josefina com a
criança ao colo. Eu queria dar-lhe bom-dia, mas não posso. Se ela soubesse quem
vai aqui!... Passou sem desconfiar...
Na ponte provisória um dos homens
falseia o pé, e meu corpo rola. Vão pescá-lo mais adiante. Tive receio de que o
deixassem seguir com as águas. Já começo a ser menos indiferente ao destino de
minha carcaça.
Ao longe — mancha de sangue na
vegetação — uma bomba de gasolina. A primeira instalada nestes ermos de
montanha. Depois, a estalagem. O dono grita, ao dar com os meus despojos: — Que
há lá em cima que estão mandando defuntos cá para baixo? Já é o segundo!...
Os homens não respondem. Desanimaram não sei por quê.
Quererão largar-me ali mesmo, nalguma grota[2],
tal como me encontraram. Se fosse antes, não me importaria. Mas já agora nasce
em mim um capricho: chegar primeiro, ganhar a corrida. Eles prosseguem mais
soturnos[3].
A que distância andaria o outro?
Foi um tropeiro que informou mais adiante: — Cruzei com ele há coisa de duas
léguas da Igrejinha; levantei o lenço. Imagine quem era? O Antão, caçador de parasitas.
Catingando já, coitado...
E reconhecendo a qualidade da
mercadoria que ia na rede: — Se vosmecês querem chegar na dianteira, carece
andar ligeiro. A festança vai ser de arromba. Só estão esperando o material.
Parece que pagam bem. Comprar defunto pra cemitério, foi coisa que nunca vi!
concluiu o tropeiro soltando uma gargalhada. E depois de relancear o meu corpo
embrulhado no lençol:
— Óiá! o pé dele tá
aparecendo!...
Agora sim, compreendo por que, e
sei para onde me estão carregando: fizeram cemitério nalgum lugar, mas faltou
defunto para inaugurá-lo. Daí o pedido às redondezas. Que cemitério será? O dia
vinha escurecendo. Os homens tinham agora pela frente uma planície animada de
sapos e pirilampos.
— Engulam a cachaça, disse eu, já
impaciente. E toquem depressa!
Minha voz não ressoa, mas produz
efeito. Tanto assim que os homens empunham logo o pau da rede e me erguem aos
ombros. E eu vou seguindo, o rosto voltado para a primeira estrela.
Um era careca, o outro tinha
bigode. Atravessaram o pântano. Se não conhecessem tão bem o caminho,
ficaríamos os três atolados na lama. Quase não se falavam.
— Espanta a varejeira da testa,
gritei para o careca... Isto é, quis gritar. O homem sacudiu a cabeça.
— Por menos de quatrocentas
pratas, nós voltamos com ele, disse o de bigode. — Até trezentos, a gente fecha
o negócio, responde o careca.
— Vosmecê vê que ele nem tá
cheirando!...
Era a minha vantagem sobre o
concorrente. Pelo que percebi da conversa deles, e pela marcha batida em que
vínhamos, o outro devia ser alcançado na curva do Bananal, antes de o sol
raiar. A esse pensamento, trocaram-me de ombro e apressaram a marcha.
[...]
Disponível em:
<http://www.releituras.com.br/anibalm_defunto. asp>. Acesso em: 06 dez.
2019. (adaptado)
3
Questão 03
Percebe-se o efeito de ironia no
conto, quando
A) um
fantasma pensa que pode falar com os seus carregadores.
B) uma
grande festa é realizada para inaugurar o novo cemitério.
C) uma
mulher sequer desconfia quem seria o tal defunto.
D) um
homem passa a valer mais morto do que vivo.
Questão 04
Em “Ao longe — mancha de sangue
na vegetação — uma bomba de gasolina. A
primeira instalada
nestes ermos de montanha. Depois, a estalagem.”, os
termos em destaque retomam a A)
vegetação.
B) bomba
de gasolina.
C) mancha
de sangue.
D) estalagem.
Questão 05
A partir da leitura do texto,
quanto ao número de carregadores do corpo do narrador personagem há A) um homem.
B) dois
homens.
C) três
homens.
D) quatro
homens.
4
Leia o texto e responda à questão 06.
Coronavírus não é o maior inimigo da humanidade em 2020
Por Rafael
Rodrigues Da Silva
[...] Depois que o coronavírus teve o status de epidemia
confirmado na China e o governo passou a colocar cidades inteiras em quarentena
numa tentativa de evitar que a doença se espalhe ainda mais, parece que parte
da imprensa, durante as reuniões de pauta, pensou: “Oh, não! O que vai
acontecer com a venda de iPhones da Apple?!” e resolveu colocar em pauta o
quanto essa doença poderia afetar o rendimento de empresas que têm a China como
um de seus principais mercados (e, desta crítica, não excluo nem mesmo o
Canaltech, já que nós também publicamos matérias do tipo).
Ainda que a preocupação com o aspecto financeiro do mercado
seja importante, em momentos como o do surto de Coronavírus, ela só é legítima
se você é: 1) o dono ou um dos altos executivos da empresa afetada; e 2) um
acionista majoritário que possui um grande investimento em jogo. Mesmo nesses
casos, ainda é um tanto insensível colocar as preocupações com dinheiro na
frente da preocupação com as pessoas — mas se é o seu dinheiro na reta, ao
menos é justificável. [...]
Outra faceta que o surto desta nova doença está ajudando a
destacar é a crescente xenofobia mundial, em que as pessoas parecem sentir
prazer em jogar toda a culpa de algo sobre “o outro”, “o forasteiro”, “o
estrangeiro”, enquanto se recusam a olhar para os problemas que causaram em seu
próprio quintal. O caso dos Estados Unidos é um bom exemplo: desde que foi
revelado que o Coronavírus se originou na China, esse fato foi visto como uma
espécie de “licença para o preconceito”, e tanto na internet quanto nas ruas as
pessoas começaram a apontar como os chineses são "bárbaros sem
higiene", chegando até mesmo a apontar culpados sem qualquer critério
científico (como a história da sopa de morcego ter sido de onde o vírus surgiu,
por exemplo).
Disponível em: <https://canaltech.com.br/ciencia/opiniao-coronavirus-nao-e-o-maior-inimigo-da-humanidade-em-2020-159770/>.
Acesso em: 20 fev. 2020. (adaptado)
Questão 06
Para defender a tese de que o
Coronavírus não é o maior inimigo da humanidade em 2020, o autor utiliza o
argumento de que
A) grandes
empresas de tecnologia estão preocupadas com as vendas de seus produtos na
China.
B) ainda
é compreensível colocar a preocupação com a economia à frente da saúde das
pessoas. C) parte das
pessoas se importa mais com as questões financeiras do que com as vidas
perdidas.
D) as
pessoas têm lutado contra o preconceito gerado pela epidemia do novo vírus no
mundo.
5
Leia o texto e responda à questão 07.
Disponível em:
<https://mundotexto.files.wordpress.com/2013/09/metalinguagempr.jpg>.
Acesso em: 30 jan. 2020.
Questão 07
Há um efeito de humor nos 2º e 3º quadrinhos causado
pela A) reprodução do som
da risada da personagem.
B) comparação
da borracha com criminosos.
C) personificação
dos objetos apresentados.
D) ideia
contrária apresentada nos quadrinhos.
6
Leia o texto e responda às questões 08 e 09.
Vento No Litoral
Legião
Urbana
De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda está forte
Vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora
Agora está tão longe
Ver a linha do horizonte me
distrai
Dos nossos planos é que tenho
mais saudade
Quando
olhávamos juntos na mesma direção Aonde está você agora Além de aqui dentro de
mim?
Agimos certo sem querer Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil eu sem você
Porque você está comigo o tempo todo E quando eu vejo
o mar
Existe algo que diz que a vida
continua
E se entregar é uma bobagem
Questão 08
Na
personificação do tempo em “Foi só o tempo que errou”, o eu lírico
A) acredita
não ter responsabilidade pelo que acontece e culpa o tempo.
B) responsabiliza
o mal tempo por levar tudo que possuía embora.
C) demonstra
ter perdido a hora em algum omento.
D) sente
a força dos ventos ao observar o horizonte.
Já que você não está aqui
O que posso fazer é cuidar de mim Quero ser feliz ao
menos
Lembra
que o plano era ficarmos bem?
Olha só o que eu achei Cavalos-marinhos
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora
Disponível em:
<https://www.vagalume.com.br/legiao-urbana/ vento-no-litoral.html>.
Acesso em: 28 nov. 2019.
Questão 09
De acordo com a letra da música,
o eu lírico
A) procura
o mar para contemplar seu amor.
B) faz
planos para reencontrar seu amor.
C) fica
feliz ao ter contato com a natureza.
D) sente
a falta de alguém que partiu.
7
Leia o texto e responda à questão 10.
Parkinson: saiba como evitar a doença que não tem cura
Uma boa
noite de sono e uma alimentação saudável são algumas das práticas aconselhadas
pelo neurologista do HCor para evitar o surgimento do Parkinson.
Receber o diagnóstico de ser portador de Parkinson não é
fácil. Sem cura, a enfermidade degenerativa assusta pacientes, familiares e
entes queridos. No entanto, é preciso se apegar às boas notícias: embora não
haja cura, o Parkison tem diversos e eficientes tratamentos.
“O tratamento para o mal de Parkinson é feito à base de
medicamentos e existem vários que podem reduzir a intensidade dos sintomas.
Eles não necessariamente freiam o transtorno, mas aumentam consideravelmente a
qualidade de vida. Quando o tratamento é associado à atividade física e
alterações no ambiente da pessoa, podem mantê-la funcional por muito e muito
tempo”, tranquiliza o neurologista do HCor, Dr. Denis Bichuetti.
Disponível em:
<https://www.hcor.com.br/hcor-explica/neurologia/parkinson-saiba-como-evitar-a-doenca-que-nao-tem-cura/>.
Acesso em: 20 fev. 2020. (adaptado)
Questão 10
O argumento utilizado para frear a evolução do
transtorno de Parkinson é o de que A) o mal de Parkinson ainda não tem cura.
B) o
sono e a alimentação podem curar o transtorno.
C) o
portador de Parkinson tem diversos tratamentos disponíveis.
D) o
paciente e seus entes queridos têm medo da enfermidade degenerativa.
8
Leia os textos e responda à
questão 11.
Texto
I Texto
II
Poema de Sete Faces Com
licença poética
Drummond de Andrade Adélia
Prado
Quando nasci, um anjo torto Quando nasci um anjo esbelto, desses que vivem na sombra desses que tocam trombeta, anunciou:
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida. vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
As
casas espiam os homens esta espécie
ainda envergonhada. que correm atrás de mulheres. Aceito os subterfúgios que me cabem, A tarde talvez fosse azul, sem precisar mentir.
não houvesse tantos desejos. Não sou
feia que não possa casar,
[...] acho
o Rio de Janeiro uma beleza e
Meu Deus, por que me abandonaste ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
se sabias que eu não era Deus Mas o
que sinto escrevo. Cumpro a sina.
se sabias que eu era fraco. Inauguro
linhagens, fundo reinos
[...] —
dor não é amargura.
[...]
ANDRADE, Carlos Drummond. Alguma Poesia. São Paulo:
Companhia
das Letras, 2013. p. 11. (adaptado) PRADO,
Adélia. Com Licença Poética. In: Bagagem. São Paulo:
Siciliano. 1993. p. 11. (adaptado)
Questão 11
O texto II dialoga com o texto I para criticar A) o homem que vive atrás de
mulheres.
B) a
falta de apoio de uma divindade.
C) a
visão de sofrimento do eu lírico.
D) a
fragilidade das mulheres.
9
Leia o texto e responda à questão 12.
Leve as crianças para a cozinha
Quer ver seu filho experimentando
novos alimentos e comendo melhor? Incentive-o a colocar a mão na massa (e na salada,
na torta, no frango...)
Por Chloé
Pinheiro (colaboradora)
Boa parte das
crianças dá suas garfadas de maneira automática, geralmente em frente à
televisão. Dessa forma, não estabelece vínculo algum com os alimentos. Mas como
estimular o interesse pela comida de verdade desde o início da vida e, assim,
diminuir o abismo entre o apetite da garotada e os brócolis? Uma das principais
apostas para aproximar as duas pontas é convidar meninos e meninas a desvendarem
o mundo mágico da gastronomia. E não como meros espectadores.
“Quanto maior
o envolvimento no preparo das refeições, mais fácil é educar sobre alimentação.
Até porque a participação da criança nesse processo aumenta a chance de ela
experimentar o resultado”, justifica Antonia Demas, antropóloga, nutricionista
e professora da Escola de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins, nos
Estados Unidos.
Não faltam
estudos que atestam a eficácia da tática. Um deles, publicado recentemente pela
Universidade de Montford, na Inglaterra, revela que pré-escolares que manuseiam
vegetais têm menos medo de provar combinações inusitadas. Em 2012, cientistas
da Universidade de Alberta, no Canadá, avaliaram a relação de 151 crianças com
a comida e concluíram: aqueles que auxiliavam na cozinha eram justamente os que
mais curtiam verduras, legumes e frutas. Para ter ideia, o interesse por esses
itens era 10% maior entre os pequenos que vestiam o avental.
[...]
A convivência
em família também ganha um tempero especial. “Cozinhar é uma atividade
divertida e criativa, além de ser um dos raros momentos em que filhos e pais
podem se dedicar juntos a algo”, destaca Anne. Que o digam Myriam Anselmo,
paulistana de 32 anos, e seu filho Thomas, de 12. Desde novinho o menino é um
parceiro no preparo das refeições. “Eu gosto de ajudar e também crio minhas receitas.
Já fiz um bolo de milho sozinho e inventei um doce de banana para comer com
outras frutas”, gaba-se o garoto. São ingredientes que, em outro cenário,
talvez a mãe de Thomas sofresse um bocado para lhe apresentar.
Os especialistas são unânimes: a
participação infantil se estende inclusive às idas ao supermercado. Para a
nutricionista Antonia Demas, esse
momento não precisa ser estressante. É só transformar as compras em uma
brincadeira. Vale eleger cores da vez e procurar os ingredientes necessários
para receitas especiais — como um prato roxo. Também, permitir que a criança
possa fazer o próprio carrinho com dinheiro de mentirinha, sem estourar o
orçamento. Não dá para fazer isso sempre, claro. Mas o processo anima e abre
caminho para o preparo em casa.
Disponível
em: <https://saude.abril.com.br/familia/leve-as-criancas-para-a-cozinha>.
Acesso em: 09 dez. 2019. (adaptado)
Questão 12
O tema principal do texto é:
A) A
diversão na atividade de cozinhar.
B) A
educação alimentar de crianças.
C) A
ida das crianças ao supermercado.
D) A
parceria de pais e filhos na cozinha.
10
Questão 13
Em “[...] esse momento [...]”, a expressão em destaque no texto retoma
A) a
criança poder fazer o próprio carrinho.
B) a
participação infantil às idas ao
supermercado.
C) as
compras se tornarem uma brincadeira.
D) as
diversas cores escolhidas para os alimentos.
Leia os textos e responda às
questões 14 e 15.
Texto I
Quadrilha
Carlos
Drummond de Andrade
João amava Teresa que amava
Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim
que
amava Lili que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos,
Teresa para o convento,
Raimundo
morreu de desastre, Maria ficou para
tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou-se com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
ANDRADE, Carlos Drummond. Alguma Poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 54.
Questão 14
É
possível afirmar que
A) há
um diálogo entre os textos, mas eles se divergem quanto ao tema.
B) os
textos tratam do mesmo tema e abordam de forma crítica a relação amorosa.
C) o
Texto I é citado no Texto II ao retomar os nomes dos lugares e das personagens.
D) há
um espelhamento entre os textos, ainda que contem com personagens diferentes.
Texto II
Quadrilha da Sujeira
Ricardo
Azevedo
João
joga um palitinho de sorvete na rua de Teresa que joga uma latinha de
refrigerante na rua de Raimundo que joga um saquinho plástico na rua de Joaquim
que joga uma garrafinha velha na rua de Lili. Lili joga um pedacinho de isopor
na rua de João que joga uma embalagenzinha de não sei o quê na rua de Teresa
que joga um papelzinho de bala na rua de J. Pinto Fernandes que ainda nem tinha
entrado na história.
AZEVEDO, R. Quadrilha da sujeira. In: Você diz que sabe muito,
borboleta sabe mais. Ilustrações de Mariana Massarani. São Paulo: Moderna,
2007. p. 22.
Questão 15
O Texto I, Quadrilha, trata
predominantemente do tema “amor” com
A) humor,
visto que as personagens dançam uma quadrilha.
B) crítica,
demonstrando a falsidade amorosa das personagens.
C) frieza,
pois ao que foi apresentado, todos acabam sozinhos.
D) ironia,
por tratar de muitos amores não correspondidos.
11
Leia o texto e responda à questão 16.
Disponível em:
<http://www.saude.gov.br/campanhas/15800-doacao-de-sangue-2013>. Acesso
em: 31 jan. 2020. (adaptado)
Questão 16
A
finalidade desse texto é
A) orientar
as pessoas a procurarem o hemocentro mais próximo.
B) apontar
as dificuldades no tratamento da leucemia.
C) criticar
as pessoas que não doam sangue.
D) incentivar
as pessoas a doarem sangue.
12
03/03/2020 10:06:12
[1]
Qualquer animal; besta de carga.
[2] Cavidade; depressão;
buraco.
[3] Tristonho; que demonstra
melancolia ou tristeza.
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