Prova AP. Língua Portuguesa, 9A, 18/05/2020 Prof. Solange, 9Ae


9º ano do Ensino Fundamental
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO

Língua Portuguesa

 Turma __________________________ 1º Bimestre de 2020 Data _______ / ________ / ________
Escola _______________________________________________________________________
Aluno _______________________________________________________________________
UTILIZE O LEITOR RESPOSTA ABAIXO DESSA LINHA ENQUADRANDO A CÂMERA APENAS NAS BOLINHAS Obs.: Não deve existir nenhum tipo de rasura ou marcação extra próxima ao gabarito.
 



                                                                                                           A        B         C         D
Leia o texto e responda às questões 01 e 02.

Como criar o hábito de estudar Inglês todos os dias

By
Mairo Vergara
Oct 16, 2015
Olá, pessoal! Aqui é o Mairo Vergara com mais uma dica de english. E hoje, vou falar de um assunto muito legal: como criar o hábito de estudar inglês todos os dias. Mas, antes, eu quero ressaltar como é importante desenvolver esse hábito.
Eu gosto de comparar o hábito de estudar inglês todos os dias com o de ir à academia. Sabe quando quer emagrecer ou mesmo ficar malhado? Bom, para você conseguir isso e dar um up, precisa ir todos os dias na academia. E as pessoas que realmente obtém resultado são aquelas que vão todos os dias. E com o passar do tempo, essas pessoas vão à academia porque querem, porque gostam e esse programa já se transformou em um hobby. Não uma obrigação. E a mesma coisa precisa acontecer com o inglês.
[...]
Disponível em: <https://www.mairovergara.com/como-criar-o-habito-de-estudar-ingles-todos-os-dias/>. Acesso em: 21 fev. 2020. (adaptado)

Questão 01

No trecho do texto, o autor utiliza uma linguagem A) técnica, para jovens estudantes de inglês.
B)   científica, para abordar trabalhos acadêmicos.
C)   informal, para se aproximar do público-alvo.
D)   formal, para publicar no jornal da cidade.

Questão 02

As palavras grifadas no texto, utilizadas pelo autor são A) estrangeirismos.
B)   regionalismos.
C)   gírias.
D)   jargão.

2


Leia o texto e responda às questões 03, 04 e 05.

O defunto inaugural

Relato de um fantasma
Aníbal Machado a Rodrigo M. F. de Andrade
[...]
Deve ser pouco mais de meio-dia. Tomara que o nosso rumo seja no sentido contrário ao dessa sombra. Conquanto para a minha pele seja indiferente sol ou chuva, prefiro a vertente de cá, onde deve ter ficado o molde irregular das patas da alimária[1].
Os homens param. Depois se decidem: será mesmo pela estrada nova! Tal como eu queria. O dia clareou bonito. Nunca o vira assim. Estou feliz. Circulo nele agora, participo-lhe da atmosfera.
Vem subindo Josefina com a criança ao colo. Eu queria dar-lhe bom-dia, mas não posso. Se ela soubesse quem vai aqui!... Passou sem desconfiar...
Na ponte provisória um dos homens falseia o pé, e meu corpo rola. Vão pescá-lo mais adiante. Tive receio de que o deixassem seguir com as águas. Já começo a ser menos indiferente ao destino de minha carcaça.
Ao longe — mancha de sangue na vegetação — uma bomba de gasolina. A primeira instalada nestes ermos de montanha. Depois, a estalagem. O dono grita, ao dar com os meus despojos: — Que há lá em cima que estão mandando defuntos cá para baixo? Já é o segundo!...
Os homens não respondem. Desanimaram não sei por quê. Quererão largar-me ali mesmo, nalguma grota[2], tal como me encontraram. Se fosse antes, não me importaria. Mas já agora nasce em mim um capricho: chegar primeiro, ganhar a corrida. Eles prosseguem mais soturnos[3].
A que distância andaria o outro? Foi um tropeiro que informou mais adiante: — Cruzei com ele há coisa de duas léguas da Igrejinha; levantei o lenço. Imagine quem era? O Antão, caçador de parasitas. Catingando já, coitado...
E reconhecendo a qualidade da mercadoria que ia na rede: — Se vosmecês querem chegar na dianteira, carece andar ligeiro. A festança vai ser de arromba. Só estão esperando o material. Parece que pagam bem. Comprar defunto pra cemitério, foi coisa que nunca vi! concluiu o tropeiro soltando uma gargalhada. E depois de relancear o meu corpo embrulhado no lençol:
— Óiá! o pé dele tá aparecendo!...
Agora sim, compreendo por que, e sei para onde me estão carregando: fizeram cemitério nalgum lugar, mas faltou defunto para inaugurá-lo. Daí o pedido às redondezas. Que cemitério será? O dia vinha escurecendo. Os homens tinham agora pela frente uma planície animada de sapos e pirilampos.
— Engulam a cachaça, disse eu, já impaciente. E toquem depressa!
Minha voz não ressoa, mas produz efeito. Tanto assim que os homens empunham logo o pau da rede e me erguem aos ombros. E eu vou seguindo, o rosto voltado para a primeira estrela.
Um era careca, o outro tinha bigode. Atravessaram o pântano. Se não conhecessem tão bem o caminho, ficaríamos os três atolados na lama. Quase não se falavam.
— Espanta a varejeira da testa, gritei para o careca... Isto é, quis gritar. O homem sacudiu a cabeça.
— Por menos de quatrocentas pratas, nós voltamos com ele, disse o de bigode. — Até trezentos, a gente fecha o negócio, responde o careca.
— Vosmecê vê que ele nem tá cheirando!...
Era a minha vantagem sobre o concorrente. Pelo que percebi da conversa deles, e pela marcha batida em que vínhamos, o outro devia ser alcançado na curva do Bananal, antes de o sol raiar. A esse pensamento, trocaram-me de ombro e apressaram a marcha.
[...]
Disponível em: <http://www.releituras.com.br/anibalm_defunto. asp>. Acesso em: 06 dez. 2019. (adaptado)
3


Questão 03

Percebe-se o efeito de ironia no conto, quando
A)   um fantasma pensa que pode falar com os seus carregadores.
B)   uma grande festa é realizada para inaugurar o novo cemitério.
C)   uma mulher sequer desconfia quem seria o tal defunto.
D)   um homem passa a valer mais morto do que vivo.

Questão 04

Em “Ao longe — mancha de sangue na vegetação — uma bomba de gasolina. A primeira instalada
nestes ermos de montanha. Depois, a estalagem.”, os termos em destaque retomam a A) vegetação.
B)   bomba de gasolina.
C)   mancha de sangue.
D)   estalagem.

Questão 05

A partir da leitura do texto, quanto ao número de carregadores do corpo do narrador personagem há A) um homem.
B)   dois homens.
C)   três homens.
D)   quatro homens.


4
Leia o texto e responda à questão 06.

Coronavírus não é o maior inimigo da humanidade em 2020

Por Rafael Rodrigues Da Silva
[...] Depois que o coronavírus teve o status de epidemia confirmado na China e o governo passou a colocar cidades inteiras em quarentena numa tentativa de evitar que a doença se espalhe ainda mais, parece que parte da imprensa, durante as reuniões de pauta, pensou: “Oh, não! O que vai acontecer com a venda de iPhones da Apple?!” e resolveu colocar em pauta o quanto essa doença poderia afetar o rendimento de empresas que têm a China como um de seus principais mercados (e, desta crítica, não excluo nem mesmo o Canaltech, já que nós também publicamos matérias do tipo).
Ainda que a preocupação com o aspecto financeiro do mercado seja importante, em momentos como o do surto de Coronavírus, ela só é legítima se você é: 1) o dono ou um dos altos executivos da empresa afetada; e 2) um acionista majoritário que possui um grande investimento em jogo. Mesmo nesses casos, ainda é um tanto insensível colocar as preocupações com dinheiro na frente da preocupação com as pessoas — mas se é o seu dinheiro na reta, ao menos é justificável. [...]
Outra faceta que o surto desta nova doença está ajudando a destacar é a crescente xenofobia mundial, em que as pessoas parecem sentir prazer em jogar toda a culpa de algo sobre “o outro”, “o forasteiro”, “o estrangeiro”, enquanto se recusam a olhar para os problemas que causaram em seu próprio quintal. O caso dos Estados Unidos é um bom exemplo: desde que foi revelado que o Coronavírus se originou na China, esse fato foi visto como uma espécie de “licença para o preconceito”, e tanto na internet quanto nas ruas as pessoas começaram a apontar como os chineses são "bárbaros sem higiene", chegando até mesmo a apontar culpados sem qualquer critério científico (como a história da sopa de morcego ter sido de onde o vírus surgiu, por exemplo).
Disponível       em:              <https://canaltech.com.br/ciencia/opiniao-coronavirus-nao-e-o-maior-inimigo-da-humanidade-em-2020-159770/>.
Acesso em: 20 fev. 2020. (adaptado)

Questão 06

Para defender a tese de que o Coronavírus não é o maior inimigo da humanidade em 2020, o autor utiliza o argumento de que
A)   grandes empresas de tecnologia estão preocupadas com as vendas de seus produtos na China.
B)   ainda é compreensível colocar a preocupação com a economia à frente da saúde das pessoas. C) parte das pessoas se importa mais com as questões financeiras do que com as vidas perdidas.
D) as pessoas têm lutado contra o preconceito gerado pela epidemia do novo vírus no mundo.

5


Leia o texto e responda à questão 07.
Disponível em: <https://mundotexto.files.wordpress.com/2013/09/metalinguagempr.jpg>. Acesso em: 30 jan. 2020.

Questão 07

Há um efeito de humor nos 2º e 3º quadrinhos causado pela A) reprodução do som da risada da personagem.
B)   comparação da borracha com criminosos.
C)   personificação dos objetos apresentados.
D)   ideia contrária apresentada nos quadrinhos.

6


Leia o texto e responda às questões 08 e 09.

Vento No Litoral

Legião Urbana

De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda está forte
Vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora
Agora está tão longe
Ver a linha do horizonte me distrai
Dos nossos planos é que tenho mais saudade
Quando olhávamos juntos na mesma direção Aonde está você agora Além de aqui dentro de mim?
Agimos certo sem querer Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil eu sem você
Porque você está comigo o tempo todo E quando eu vejo o mar
Existe algo que diz que a vida continua
E se entregar é uma bobagem

Questão 08

Na personificação do tempo em “Foi só o tempo que errou”, o eu lírico
A)   acredita não ter responsabilidade pelo que acontece e culpa o tempo.
B)   responsabiliza o mal tempo por levar tudo que possuía embora.
C)   demonstra ter perdido a hora em algum omento.
D)   sente a força dos ventos ao observar o horizonte.
Já que você não está aqui
O que posso fazer é cuidar de mim Quero ser feliz ao menos
Lembra que o plano era ficarmos bem?
Olha só o que eu achei Cavalos-marinhos
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora

Disponível em: <https://www.vagalume.com.br/legiao-urbana/ vento-no-litoral.html>. Acesso em: 28 nov. 2019.


Questão 09

De acordo com a letra da música, o eu lírico
A)   procura o mar para contemplar seu amor.
B)   faz planos para reencontrar seu amor.
C)   fica feliz ao ter contato com a natureza.
D)   sente a falta de alguém que partiu.


7


Leia o texto e responda à questão 10.

Parkinson: saiba como evitar a doença que não tem cura

Uma boa noite de sono e uma alimentação saudável são algumas das práticas aconselhadas pelo neurologista do HCor para evitar o surgimento do Parkinson.
Receber o diagnóstico de ser portador de Parkinson não é fácil. Sem cura, a enfermidade degenerativa assusta pacientes, familiares e entes queridos. No entanto, é preciso se apegar às boas notícias: embora não haja cura, o Parkison tem diversos e eficientes tratamentos.
“O tratamento para o mal de Parkinson é feito à base de medicamentos e existem vários que podem reduzir a intensidade dos sintomas. Eles não necessariamente freiam o transtorno, mas aumentam consideravelmente a qualidade de vida. Quando o tratamento é associado à atividade física e alterações no ambiente da pessoa, podem mantê-la funcional por muito e muito tempo”, tranquiliza o neurologista do HCor, Dr. Denis Bichuetti.
Disponível em: <https://www.hcor.com.br/hcor-explica/neurologia/parkinson-saiba-como-evitar-a-doenca-que-nao-tem-cura/>. Acesso em: 20 fev. 2020. (adaptado)

Questão 10

O argumento utilizado para frear a evolução do transtorno de Parkinson é o de que A) o mal de Parkinson ainda não tem cura.
B)   o sono e a alimentação podem curar o transtorno.
C)   o portador de Parkinson tem diversos tratamentos disponíveis.
D)   o paciente e seus entes queridos têm medo da enfermidade degenerativa.

8
Leia os textos e responda à questão 11.

Texto I                                                                                  Texto II

Poema de Sete Faces                                                      Com licença poética

Drummond de Andrade                                                            Adélia Prado
Quando nasci, um anjo torto        Quando nasci um anjo esbelto, desses que vivem na sombra          desses que tocam trombeta, anunciou:
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.                           vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
As casas espiam os homens        esta espécie ainda envergonhada. que correm atrás de mulheres.      Aceito os subterfúgios que me cabem, A tarde talvez fosse azul,   sem precisar mentir.
não houvesse tantos desejos.                                         Não sou feia que não possa casar,
[...]                                                                                          acho o Rio de Janeiro uma beleza e
Meu Deus, por que me abandonaste     ora sim, ora não, creio em parto sem dor. se sabias que eu não era Deus     Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
se sabias que eu era fraco.                                             Inauguro linhagens, fundo reinos
[...]                                                                                          — dor não é amargura.
[...]
ANDRADE, Carlos Drummond. Alguma Poesia. São Paulo:
Companhia das Letras, 2013. p. 11.  (adaptado)                                 PRADO, Adélia. Com Licença Poética. In: Bagagem. São Paulo:
Siciliano. 1993. p. 11. (adaptado)

Questão 11

O texto II dialoga com o texto I para criticar A) o homem que vive atrás de mulheres.
B)   a falta de apoio de uma divindade.
C)   a visão de sofrimento do eu lírico.
D)   a fragilidade das mulheres.

9
Leia o texto e responda à questão 12.

Leve as crianças para a cozinha

Quer ver seu filho experimentando novos alimentos e comendo melhor? Incentive-o a colocar a mão na massa (e na salada, na torta, no frango...)
Por Chloé Pinheiro (colaboradora)
Boa parte das crianças dá suas garfadas de maneira automática, geralmente em frente à televisão. Dessa forma, não estabelece vínculo algum com os alimentos. Mas como estimular o interesse pela comida de verdade desde o início da vida e, assim, diminuir o abismo entre o apetite da garotada e os brócolis? Uma das principais apostas para aproximar as duas pontas é convidar meninos e meninas a desvendarem o mundo mágico da gastronomia. E não como meros espectadores.
“Quanto maior o envolvimento no preparo das refeições, mais fácil é educar sobre alimentação. Até porque a participação da criança nesse processo aumenta a chance de ela experimentar o resultado”, justifica Antonia Demas, antropóloga, nutricionista e professora da Escola de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.
Não faltam estudos que atestam a eficácia da tática. Um deles, publicado recentemente pela Universidade de Montford, na Inglaterra, revela que pré-escolares que manuseiam vegetais têm menos medo de provar combinações inusitadas. Em 2012, cientistas da Universidade de Alberta, no Canadá, avaliaram a relação de 151 crianças com a comida e concluíram: aqueles que auxiliavam na cozinha eram justamente os que mais curtiam verduras, legumes e frutas. Para ter ideia, o interesse por esses itens era 10% maior entre os pequenos que vestiam o avental.
[...]
A convivência em família também ganha um tempero especial. “Cozinhar é uma atividade divertida e criativa, além de ser um dos raros momentos em que filhos e pais podem se dedicar juntos a algo”, destaca Anne. Que o digam Myriam Anselmo, paulistana de 32 anos, e seu filho Thomas, de 12. Desde novinho o menino é um parceiro no preparo das refeições. “Eu gosto de ajudar e também crio minhas receitas. Já fiz um bolo de milho sozinho e inventei um doce de banana para comer com outras frutas”, gaba-se o garoto. São ingredientes que, em outro cenário, talvez a mãe de Thomas sofresse um bocado para lhe apresentar.
Os especialistas são unânimes: a participação infantil se estende inclusive às idas ao supermercado. Para a nutricionista Antonia Demas, esse momento não precisa ser estressante. É só transformar as compras em uma brincadeira. Vale eleger cores da vez e procurar os ingredientes necessários para receitas especiais — como um prato roxo. Também, permitir que a criança possa fazer o próprio carrinho com dinheiro de mentirinha, sem estourar o orçamento. Não dá para fazer isso sempre, claro. Mas o processo anima e abre caminho para o preparo em casa.
Disponível em: <https://saude.abril.com.br/familia/leve-as-criancas-para-a-cozinha>. Acesso em: 09 dez. 2019. (adaptado)


Questão 12 

O tema principal do texto é:
A)   A diversão na atividade de cozinhar.
B)   A educação alimentar de crianças.
C)   A ida das crianças ao supermercado.
D)   A parceria de pais e filhos na cozinha.
10

Questão 13

Em “[...] esse momento [...]”, a expressão em destaque no texto retoma
A)   a criança poder fazer o próprio carrinho.
B)   a    participação infantil           às        idas    ao supermercado.
C)   as compras se tornarem uma brincadeira.
D)   as diversas cores escolhidas para os alimentos.
Leia os textos e responda às questões 14 e 15.

Texto I

Quadrilha

Carlos Drummond de Andrade
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que
amava Lili que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para
tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou-se com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.
ANDRADE, Carlos Drummond. Alguma Poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 54.

Questão 14

É possível afirmar que
A)   há um diálogo entre os textos, mas eles se divergem quanto ao tema.
B)   os textos tratam do mesmo tema e abordam de forma crítica a relação amorosa.
C)   o Texto I é citado no Texto II ao retomar os nomes dos lugares e das personagens.
D)   há um espelhamento entre os textos, ainda que contem com personagens diferentes.
Texto II

Quadrilha da Sujeira

Ricardo Azevedo
João joga um palitinho de sorvete na rua de Teresa que joga uma latinha de refrigerante na rua de Raimundo que joga um saquinho plástico na rua de Joaquim que joga uma garrafinha velha na rua de Lili. Lili joga um pedacinho de isopor na rua de João que joga uma embalagenzinha de não sei o quê na rua de Teresa que joga um papelzinho de bala na rua de J. Pinto Fernandes que ainda nem tinha entrado na história.
AZEVEDO, R. Quadrilha da sujeira. In: Você diz que sabe muito, borboleta sabe mais. Ilustrações de Mariana Massarani. São Paulo: Moderna, 2007. p. 22.

Questão 15

O Texto I, Quadrilha, trata predominantemente do tema “amor” com
A)   humor, visto que as personagens dançam uma quadrilha.
B)   crítica, demonstrando a falsidade amorosa das personagens.
C)   frieza, pois ao que foi apresentado, todos acabam sozinhos.
D)   ironia, por tratar de muitos amores não correspondidos.
11


Leia o texto e responda à questão 16.
Disponível em: <http://www.saude.gov.br/campanhas/15800-doacao-de-sangue-2013>. Acesso em: 31 jan. 2020. (adaptado)

Questão 16

A finalidade desse texto é
A)   orientar as pessoas a procurarem o hemocentro mais próximo.
B)   apontar as dificuldades no tratamento da leucemia.
C)   criticar as pessoas que não doam sangue.
D)   incentivar as pessoas a doarem sangue.
12
03/03/2020   10:06:12



[1] Qualquer animal; besta de carga.
[2] Cavidade; depressão; buraco.
[3] Tristonho; que demonstra melancolia ou tristeza.

Comentários