3A, 3B, 3C Sociologia Professora Cynthia - Adoniran Barbosa

Dando sequência a temática música Brasileira, leiam a biografia de Adoniran Barbosa, assistam ao  vídeo Trem das Onze e respondam as questões do final da atividade.

 

Biografia

 

João Rubinato (Valinhos, São Paulo, 1910 - São Paulo, São Paulo, 1982). Compositor, intérprete, comediante, radioator. Adoniran Barbosa tem muitas profissões até ingressar no meio radiofônico, no começo dos anos 1930. Sétimo filho de um casal de imigrantes italianos, vai com a família para a cidade de Jundiaí, São Paulo, em 1918, e trabalha com o pai no carregamento de vagões da São Paulo Railway. Nessa cidade frequenta o grupo escolar. Depois torna-se entregador de marmita e, posteriormente, varredor em uma fábrica de tecidos.

 

Com 14 anos, muda-se para Santo André, São Paulo, onde exerce a função de tecelão, encanador, pintor, vendedor ambulante de meias e garçom. Ingressa no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo e faz o curso de metalúrgico-ajustador. Trabalha pouco tempo como metalúrgico por causa de problemas pulmonares. No início dos anos 1930, já em São Paulo, frequenta os programas de calouro da Rádio Cruzeiro do Sul e é contratado pela emissora.

 

Em 1935, classifica-se em primeiro lugar no concurso de músicas carnavalescas da prefeitura de São Paulo com a marcha Dona Boa, com J. Aimberê. Até 1941, passa por várias rádios da capital. Nesse período compõe uma série de sambas e marchas, como Agora Podes Chorar, Se Meu Balão Não se Queimar, Você Tem um Jeitinho, todas com Nicolini; Malandro Triste, com Mário Silva; e outros.

 

No início dos anos 1940, ingressa na Rádio Record e trabalha como comediante no programa Serões Domingueiros. Conhece o produtor e escritor Osvaldo Moles. Em peças humorísticas escritas por Moles, Adoniran protagoniza tipos como Zé Cunversa, o malandro; Jean Rubinet, o galã do cinema francês; Moisés Rabinovic, o judeu das prestações; Richard Morris, o professor de inglês; Dom Segundo Sombra, o cantor de tango-paródia; Perna Fina, o chofer italiano; e o sambista Charutinho.

 

Eleito o melhor intérprete cômico do rádio paulista em 1950, no ano seguinte, conquista, na mesma categoria, o primeiro de uma série de cinco prêmios Roquette Pinto. Nessa década, suas composições musicais obtêm grande sucesso. Depois da gravação de Saudosa Maloca em 1955, pelo Demônios da Garoa, conjunto que é um dos mais importantes intérpretes de suas composições, torna-se o "mais autêntico representante do samba paulista". Título referendado em 1965, quando sua composição Trem das Onze, também interpretada pelo Demônios da Garoa, ganha o carnaval carioca.

 

Atua nos filmes da Cia. Vera Cruz: O Cangaceiro (1953), direção de Vitor Lima Barreto (1906 - 1982); Esquina da Ilusão (1953), de Ruggero Jacobi; e O Candinho (1954), de Abílio Pereira de Almeida, em que aparece ao lado de Amácio Mazzaropi e Marisa Prado. Também atua em comerciais de TV e na telenovela Mulheres de Areia, da Tupi, nos anos de 1973 e 1974.

 

Assina, em 1957, a parceria do samba-canção Bom Dia Tristeza com Vinicius de Moraes, gravado primeiramente por Aracy de Almeida e mais tarde por Maysa. Um ano depois seu samba Nois Dois Não Usa Breque Tai integra a trilha sonora da peça Eles Não Usam Black-Tie, de Gianfrancesco Guarnieri. Na década de 1970, suas composições são celebradas pela MPB em interpretações de Elis Regina Gal Costa, Clara Nunes, Rita Lee, João Bosco, Djavan, Beth Carvalho e Jards Macalé.

 

Morreu em novembro de 1982.

 

Fonte: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa12474/adoniran-barbosa

http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa12474/adoniran-barbosa

 

 

Trem das Onze

Demônios da Garoa

 

Quais, quais, quais, quais, quais, quais

Quaiscalingudum

Quaiscalingudum

Quaiscalingudum

 

Quais, quais, quais, quais, quais, quais,

Quaiscalingudum

Quaiscalingudum

Quaiscalingudum

 

Não posso ficar

Nem mais um minuto com você

Sinto muito, amor

Mas não pode ser

Moro em Jaçanã

Se eu perder esse trem

Que sai agora às onze horas

Só amanhã de manhã

 

Não posso ficar

Nem mais um minuto com você

Sinto muito, amor

Mas não pode ser

Moro em Jaçanã

Se eu perder esse trem

Que sai agora às onze horas

Só amanhã de manhã

 

E além disso, mulher

Tem outra coisa

Minha mãe não dorme

Enquanto eu não chegar

 

Sou filho único

Tenho minha casa pra olhar

 

Quais, quais, quais, quais, quais, quais

Quaiscalingudum

Quaiscalingudum

Quaiscalingudum

 

Quais, quais, quais, quais, quais, quais

Quaiscalingudum

Quaiscalingudum

Quaiscalingudum

 

Quaisgudum, tchau!

 

Faça uma pesquisa rápida sobre Demônios da Garoa e busque outra música de Adoniram Barbosa, responda nos comentários:

1- Já conhecia Adoniram Barbosa?

2- O que achou dele?

3- O que achou do Trem das Onze?

4-  O que descobriu sobre Demônios da Garoa?

5- Qual outra música pesquisou, o que achou?


- Questões e respostas deverão ser feitas manuscritas no caderno com letra legível.

- No final da atividade colocar nome completo

- Fazer uma fotografia nítida

- Ou digitadas no Word, formatado e justificado

- Enviar para ruedlinger@prof.educacao.sp.gov.br

- No título do e-mail colocar Série, Nome, Sobrenome e Atividade.

- Até 06/07

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