Prof. Me. Horácio - Geografia - 6 ano



2º Bimestre do ano letivo de 2020: Geografia.
Prof. Me. Horácio José de Souza Neto.
Gmail: horaciojose@prof.educacao.sp.gov.br
Entrega da atividade: 22/06/2020

Atividades pedagógicas de geografia para o desenvolvimento de aprendizagens durante o período de reclusão social.
OBS: as atividades estarão agregadas ao email institucional como repositório das aulas que já foram trabalhadas pelo Centro de Mídias SP na respectiva semana letiva.

Respondam as atividades no arquivo Word (Fonte 12, Arial, Espaçamento de 1,5 e margens Esquerda e Superior de 3cm - margens Direita e Inferior de 2cm), no cabeçalho escrevam o Nome, número e a Série, escrevam também o título da atividade. O prazo de entrega desta atividade será até o dia 22/06, segunda-feira.
Até mais e bons estudos.

6 ano do ensino fundamental.

Trabalhando conceitos.


Representação do espaço geográfico – Elementos da Cartografia

Orientação Relativa

            Orientar-se no espaço sempre fui uma necessidade vital, está em nossa condição primordial de sobrevivência saber a localização das coisas que precisamos na natureza, como também sempre foi importante saber a localização do perigo. Enfim, orientar-se é uma técnica aparentemente simples que garantiu a existência da humanidade.
            A orientação relativa é um elemento cartográfico que não pode faltar nos mapas, é com esse elemento visual que conseguimos estabelecer a direção das informações que o mapa está mostrando, por isso, não importa se o mapa está de ponta-cabeça ou qualquer outra posição, seu registro sempre apontará para o NORTE.
            Mas afinal de contas, o que é uma ORIENTAÇÃO RELATIVA?
            A orientação é uma técnica cartográfica muito antiga que estabelece os elementos CELESTIAIS como referência das DIREÇÕES.
            Bom... Para demonstrar isso, vamos observar nossa velha conhecida, a ROSA DOS VENTOS.

Rosa dos Ventos





A rosa dos ventos indica as direções que estão representadas pelos pontos cardeais (NORTE, SUL, LESTE e OESTE) e pelos pontos colaterais (NORDESTE, SUDOESTE, SUDESTE e NOROESTE). A diferença básica entre os pontos é o ângulo geométrico referente aos cardeais, para simplificar dizemos que os colaterais são diagonais e os cardeais são perpendiculares. Mas o ponto cardial mais importante e que nos permite entender o funcionamento desse tipo de orientação é o ponto cardeal LESTE, ele indica a direção do nascimento do SOL, assim passamos a orientar as outras direções, pois sabemos que elas estão posicionadas perpendicularmente, ou seja, sempre em ângulos de 90°, mas para facilitar a leitura procuramos nos orientar pelos extremos, pelas pontos opostos, assim temos que o oposto do NORTE é o SUL, o oposto do LESTE é o OESTE  e assim sucessivamente passando pelos colaterais e subcolaterais.
            O objetivo da ORIENTAÇÃO RELATIVA é a indicação das direções e não a localização exata dos objetos sobre a superfície terrestre, mas ela é a base para o mapeamento, é a base cartográfica para que o mapa consiga passar a informação das localizações servindo para as navegações e para qualquer tipo de localização.
            Mas como funciona de fato a dinâmica da ROSA DOS VENTOS? Por que o LESTE aponta para o nascimento do SOL?
            Bom... Para explicar isso farei a seguinte afirmação: o Sol nasce sempre no mesmo lugar!
            Essa afirmação soa estranho, mas é a pura verdade. Para entender isso, vamos ter que observar os movimentos do nosso Plante Terra no Sistema Solar.
            Sabemos que o nosso planeta tem dois tipos de movimento, rotação e translação, vamos observá-los:

Movimentos da Terra






Nesta ilustração observamos que o movimento de Translação é o movimento no qual a Terra completa uma volta entorno do Sol, este movimento é demorado e leva praticamente 365 dias para ser completado, nele o máximo que conseguimos perceber sobre as transformações da natureza são as estações do ano (primavera, verão, outono e inverno). Mas é com o movimento de ROTAÇÃO que conseguimos estabelecer as direções, este movimento é rápido e representa o giro da Terra em seu próprio eixo, logo, o fenômeno mais visível é a sucessão dos dias e das noites. Portanto, o Sol nascente e o Sol poente estabelecem o Leste e o Oeste, considerando que o planeta tem o mesmo padrão de movimento, o Sol que nasce no horizonte entre os dois prédios visto da janela do meu quarto, sempre será visto neste lugar todas as manhãs.
            Agora que sabemos em teoria o funcionamento da técnica de Orientação, vamos observar como funciona a sua prática para que possamos usá-la no cotidiano:






Tomando como referência o Sol, a técnica mais simples é direcionar o braço direito para o Sol no período da manhã, assim, a nossa frente estará a direção Norte e as outras direções serão facilmente estabelecidas. Neste caso estamos usando o nosso corpo para estabelecer o referencial das direções, mas existem instrumentos específicos para estabelecer as direções, o instrumento mais comum e eficaz é a bússola.

Bússola





A bússola é um instrumento interessante, seu mecanismo é muito diferente em comparação a Rosa dos Ventos, apesar de apresentarem a mesma função, a diferença básica é referencial utilizado para determinar as direções. Enquanto a Rosa dos Ventos depende da técnica do uso externo de um referencial que precisa ser visualizado, os corpos celestes, na bússola isso não ocorre, pois seu mecanismo é interno e faz uma captação da força gerada pelo próprio planeta, o magnetismo, isso mesmo, o nosso planeta é um íman gigante, a agulha da bússola é atraída para o polo positivo que está na direção Norte, logo sua agulha sempre apontará para o Norte Magnético, assim podemos determinar o posicionamento das outras direções.

Atividade



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