Professor Igor - Língua portuguesa
9°B, C, D, E
Assunto: Gêneros Digitais e a argumentação.
Exercícios
Leia o artigo de opinião a seguir para responder às questões propostas.
Caos no Espírito Santo: Mais do que um problema policial, um problema ético!
Por: João Neto Pitta
Tiro para o lado, tiro para o outro, assaltos a lojas e a vidas, feitos, não só por quem já é de costume fazê-lo, mas por cidadãos que batem panelas contra a corrupção, que pregam que bandido bom é bandido morto, pelo João de esquerda, pelo José de direita, e também pelo conhecido cidadão de bem. E claro que isso vai muito além de uma crise policial, estamos vivendo um declínio ético-moral.
Basta pensar o seguinte: quem faz o bem ou deixa de fazer o mal apenas porque está sendo fiscalizado, não é bom, nem ético, é simplesmente alguém astuto. O caso que citei acima, não é abstrato, aconteceu no Espírito Santo, e enquanto muitas pessoas pararam para pensar somente na crise policial, deixaram de pensar no que é ainda mais grave: o problema ético estrutural. A célebre pergunta da filosofia cai bem, quando o assunto é ética – “por que fazemos o que fazemos?”
O romano Cícero costumava dizer que quem faz o que faz, pensando não no bem da atitude em si, mas na boa aparência que o bem traz para quem o faz, não é ético, é esperto. Ajudar uma velhinha a atravessar a rua visando o júbilo dos olhares que acompanham e não o bem-estar da senhora é atitude de quem visa à aprovação, à aparência, e não à bondade em si, à atitude virtuosa.
O que você faria se fosse invisível? Longe de qualquer câmera ou de qualquer olhar observador, somente você e a sua sombra tentando resistir à sedução de seus demônios interiores: pegar ou não pegar o celular perdido, o dinheiro, o tênis de marca. São questões que deixo pra você. (...)
Alguém disse certa vez que o Brasileiro se indigna com a corrupção, não pelo motivo de esta ser uma perversão da ética, e sim por não estar participando dela, estando, portanto, na categoria de besta. E uma coisa que o brasileiro não quer ser é besta, um malandro nunca aceitaria tal alcunha.
Somos defensores da ética da conveniência ”Se está bom pra mim, tudo bem!”, o que não percebemos, é que, olhando por essa perspectiva, não somos mais uma sociedade coletiva com direitos sociais, somos bichos acéfalos que terminarão em uma luta de todos contra todos. (...)
(...) A ética também é um pouco disso – antes de fazer qualquer atitude, parar e pensar “o que a minha mãe pensaria sobre isso?” Ela gostaria que eu pescasse na prova? Que eu roubasse a caneta ou o sonho de alguém? A ética também se escora na capacidade de se colocar no lugar dos outros e lembrar que a vida é muito mais do que um cenário uniforme, entendendo os deveres/direitos de cada um nesse pedaço de tempo e universo. É preciso mensurar as nossas atitudes e, de certa maneira, pensar tal como advertiu Kant, generalizando os nossos atos – imaginando, assim, o que aconteceria caso todos mentissem ou furtassem – para que assim possamos construir uma sociedade menos egoísta e mais ética.
Disponível em: http://genialmentelouco.com.br/2017/02/09/caos-no-espirito-santo-mais-do-que-um-problema-policial-um-problema-etico/. Acesso em 13/04/2017, às 01:07.
1)No artigo em análise, a partir de um fato ocorrido no Espírito Santo, o autor faz um (a)
a) crítica sobre a violência que se instaurou no Espírito Santo durante a greve dos policiais.
b) comentário sobre os direitos trabalhistas dos policiais e a segurança da população.
c) reflexão sobre o comportamento antiético dos cidadãos brasileiros que faz com que não pensemos na coletividade, mas no ganho pessoal.
d) dedução sobre a possível causa dos brasileiros serem tão desonestos e aproveitadores.
e) questionamento sobre as prioridades que o brasileiro elege para as suas vidas.
2)O texto em análise é um artigo de opinião escrito por João Neto Pitta, estudante de Direito e colunista na empresa Caminhos. Quanto a esse gênero, são consideradas corretas as seguintes características?
I. É um texto dissertativo-argumentativo que defende uma opinião sobre um determinado assunto.
II. É um texto expositivo em que o autor explica sobre determinados problemas que afligem a sociedade.
III. É um texto que representa a opinião da empresa jornalística que o publica.
IV. É um texto que pode ser escrito por qualquer cidadão da sociedade que pretende manifestar a sua opinião.
V. A linguagem formal, culta é uma característica desse gênero textual que pretende convencer o leitor de uma determinada opinião.
VI. É publicado somente em revistas e jornais impressos ou televisivos.
a) II – IV – VI.
b) I – IV – V.
c) I – V – VI.
d) II – III – V.
e) I – III – IV.
3) No artigo em análise, o autor defende a tese (ideia principal) de que
a) crimes foram praticados por cidadãos dito honestos.
b) quem não faz algo errado só porque está sendo vigiado é apenas astuto.
c) não adianta ajudar alguém pensando somente no que vai ganhar com isso.
d) somos defensores da ética da conveniência, isto é, só quando nos convém.
e) Vive-se hoje um declínio ético-moral na sociedade brasileira.
Veja a charge a seguir e respoda às questões de 4 a 6
5) Na charge, além das imagens, outro recurso importante é a linguagem verbal. Ao analisar a linguagem utilizada pelo pai e pela mãe, podemos inferir que:
a) As duas linguagens estão no mesmo nível coloquial e não diferenciam os personagens.
b) O pai usou um termo em inglês e a mãe usou o mesmo termo traduzido para o português.
c) A linguagem utilizada pela mãe está no sentido conotativo e a do pai no sentido denotativo.
d) A linguagem utilizada pelo pai caracteriza a linguagem urbana e a linguagem utilizada pela mãe caracteriza a linguagem interiorana.
e) A forma de falar é mais um elemento da charge que mostra a questão da desigualdade social e cultural dos personagens.
6) Em “Fio, ocê vai I pede”, pode-se observar uma linguagem do tipo:
a) Formal, porque respeita as regras gramaticais.
b) Técnica, porque representa termos próprios de uma profissão.
c) Coloquial, porque caracteriza uma linguagem simples e popular.
d) Literária, porque foi usada no sentido figurado.
e) Informal, porque está presente no cotidiano de pessoas com bom nível de instrução.
Data da devolutiva: 06/07, por e-mail institucional: igorlopesferreira@prof.educacao.sp.gov.br
9°B, C, D, E
Assunto: Gêneros Digitais e a argumentação.
Exercícios
Leia o artigo de opinião a seguir para responder às questões propostas.
Caos no Espírito Santo: Mais do que um problema policial, um problema ético!
Por: João Neto Pitta
Tiro para o lado, tiro para o outro, assaltos a lojas e a vidas, feitos, não só por quem já é de costume fazê-lo, mas por cidadãos que batem panelas contra a corrupção, que pregam que bandido bom é bandido morto, pelo João de esquerda, pelo José de direita, e também pelo conhecido cidadão de bem. E claro que isso vai muito além de uma crise policial, estamos vivendo um declínio ético-moral.
Basta pensar o seguinte: quem faz o bem ou deixa de fazer o mal apenas porque está sendo fiscalizado, não é bom, nem ético, é simplesmente alguém astuto. O caso que citei acima, não é abstrato, aconteceu no Espírito Santo, e enquanto muitas pessoas pararam para pensar somente na crise policial, deixaram de pensar no que é ainda mais grave: o problema ético estrutural. A célebre pergunta da filosofia cai bem, quando o assunto é ética – “por que fazemos o que fazemos?”
O romano Cícero costumava dizer que quem faz o que faz, pensando não no bem da atitude em si, mas na boa aparência que o bem traz para quem o faz, não é ético, é esperto. Ajudar uma velhinha a atravessar a rua visando o júbilo dos olhares que acompanham e não o bem-estar da senhora é atitude de quem visa à aprovação, à aparência, e não à bondade em si, à atitude virtuosa.
O que você faria se fosse invisível? Longe de qualquer câmera ou de qualquer olhar observador, somente você e a sua sombra tentando resistir à sedução de seus demônios interiores: pegar ou não pegar o celular perdido, o dinheiro, o tênis de marca. São questões que deixo pra você. (...)
Alguém disse certa vez que o Brasileiro se indigna com a corrupção, não pelo motivo de esta ser uma perversão da ética, e sim por não estar participando dela, estando, portanto, na categoria de besta. E uma coisa que o brasileiro não quer ser é besta, um malandro nunca aceitaria tal alcunha.
Somos defensores da ética da conveniência ”Se está bom pra mim, tudo bem!”, o que não percebemos, é que, olhando por essa perspectiva, não somos mais uma sociedade coletiva com direitos sociais, somos bichos acéfalos que terminarão em uma luta de todos contra todos. (...)
(...) A ética também é um pouco disso – antes de fazer qualquer atitude, parar e pensar “o que a minha mãe pensaria sobre isso?” Ela gostaria que eu pescasse na prova? Que eu roubasse a caneta ou o sonho de alguém? A ética também se escora na capacidade de se colocar no lugar dos outros e lembrar que a vida é muito mais do que um cenário uniforme, entendendo os deveres/direitos de cada um nesse pedaço de tempo e universo. É preciso mensurar as nossas atitudes e, de certa maneira, pensar tal como advertiu Kant, generalizando os nossos atos – imaginando, assim, o que aconteceria caso todos mentissem ou furtassem – para que assim possamos construir uma sociedade menos egoísta e mais ética.
Disponível em: http://genialmentelouco.com.br/2017/02/09/caos-no-espirito-santo-mais-do-que-um-problema-policial-um-problema-etico/. Acesso em 13/04/2017, às 01:07.
1)No artigo em análise, a partir de um fato ocorrido no Espírito Santo, o autor faz um (a)
a) crítica sobre a violência que se instaurou no Espírito Santo durante a greve dos policiais.
b) comentário sobre os direitos trabalhistas dos policiais e a segurança da população.
c) reflexão sobre o comportamento antiético dos cidadãos brasileiros que faz com que não pensemos na coletividade, mas no ganho pessoal.
d) dedução sobre a possível causa dos brasileiros serem tão desonestos e aproveitadores.
e) questionamento sobre as prioridades que o brasileiro elege para as suas vidas.
2)O texto em análise é um artigo de opinião escrito por João Neto Pitta, estudante de Direito e colunista na empresa Caminhos. Quanto a esse gênero, são consideradas corretas as seguintes características?
I. É um texto dissertativo-argumentativo que defende uma opinião sobre um determinado assunto.
II. É um texto expositivo em que o autor explica sobre determinados problemas que afligem a sociedade.
III. É um texto que representa a opinião da empresa jornalística que o publica.
IV. É um texto que pode ser escrito por qualquer cidadão da sociedade que pretende manifestar a sua opinião.
V. A linguagem formal, culta é uma característica desse gênero textual que pretende convencer o leitor de uma determinada opinião.
VI. É publicado somente em revistas e jornais impressos ou televisivos.
a) II – IV – VI.
b) I – IV – V.
c) I – V – VI.
d) II – III – V.
e) I – III – IV.
3) No artigo em análise, o autor defende a tese (ideia principal) de que
a) crimes foram praticados por cidadãos dito honestos.
b) quem não faz algo errado só porque está sendo vigiado é apenas astuto.
c) não adianta ajudar alguém pensando somente no que vai ganhar com isso.
d) somos defensores da ética da conveniência, isto é, só quando nos convém.
e) Vive-se hoje um declínio ético-moral na sociedade brasileira.
Veja a charge a seguir e respoda às questões de 4 a 6
4) A charge em análise tem como objetivo principal:
a) Fazer uma crítica social a partir de uma cena humorística.
b) Promover uma reflexão sobre o uso exagerado de tecnologias pelas crianças.
c) Retratar a dura realidade dos pedintes nas grandes metrópoles brasileiras.
d) Provocar uma reflexão sobre a péssima distribuição de renda no Brasil.
5) Na charge, além das imagens, outro recurso importante é a linguagem verbal. Ao analisar a linguagem utilizada pelo pai e pela mãe, podemos inferir que:
a) As duas linguagens estão no mesmo nível coloquial e não diferenciam os personagens.
b) O pai usou um termo em inglês e a mãe usou o mesmo termo traduzido para o português.
c) A linguagem utilizada pela mãe está no sentido conotativo e a do pai no sentido denotativo.
d) A linguagem utilizada pelo pai caracteriza a linguagem urbana e a linguagem utilizada pela mãe caracteriza a linguagem interiorana.
e) A forma de falar é mais um elemento da charge que mostra a questão da desigualdade social e cultural dos personagens.
6) Em “Fio, ocê vai I pede”, pode-se observar uma linguagem do tipo:
a) Formal, porque respeita as regras gramaticais.
b) Técnica, porque representa termos próprios de uma profissão.
c) Coloquial, porque caracteriza uma linguagem simples e popular.
d) Literária, porque foi usada no sentido figurado.
e) Informal, porque está presente no cotidiano de pessoas com bom nível de instrução.
Data da devolutiva: 06/07, por e-mail institucional: igorlopesferreira@prof.educacao.sp.gov.br
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