FILOSOFIA/VALDIR : SEGUNDOS ANOS: A,B,C,D,E,F

 MURAL DA FILOSOFIA       DIA 08/09/2020

1) PASSE NA ESCOLA PARA RETIRAR A APOSTILA DO TERCEIRO BIMESTRE NO HORÁRIO DAS 10:00 ÀS  16:00 HORAS. 

2) ESTAMOS NO MÊS AMARELO DEDICADO A PREVENÇÃO DO SUICÍDIO.  APÓS A LEITURA DA LIÇÃO DE HOJE. ME ENVIE UM TEXTO COM O TÍTULO: MEUS SENTIMENTOS no  e-mail: valdirschiochet@prof.educacao.sp.gov.br.   FORÇA PARA TODOS E TODAS. 

LIÇÃO DE HOJE: SOBRE O SEXO, DE SIMONE DE BEAUVOIR 

Na obra Segundo o sexo, Simone de Beauvoir nega um destino biológico, psíquico e econômico para a mulher na sociedade. Nesse sentido, para  a filósofa, ninguém nasce mulher, torna-se mulher. Ela recorre ao exemplo dos primeiros anos de vida de qualquer criança.  Independentemente do sexo, cada criança vivencia experiências semelhantes nas primeiras etapas que sucedem o nascimento: os primeiros movimentos para conhecer o mundo se dão pela mãos e pelos olhos tanto nos meninos como nas meninas. Podemos notar o mesmo balbuciar e os mesmos passos trópegos, as mesmas alegrias e dificuldades. Dessa forma, todas as crianças apresentam as mesmas experiências, carências e  prazeres. Se não for pelas vestimentas e/ ou enfeites, dificilmente diferenciamos, à primeira vista, o sexo dos bebês.  Contudo, a primeira diferenciação mais evidente, relativa ao tipo de roupa e às cores, guarda outras que querem marcar o destino de cada sexo. Meninos e meninas chegam no mundo com uma "marca social", imposta para cada sexo. As primeiras brincadeiras pouco diferem, mas os brinquedos e os jogos são diferentes, assim como a postura exigida para cada brinquedo. Tal exigência vai aumentando conforme as crianças vão crescendo. Para os meninos a autonomia é forçada, já pela renúncia dos mimos. Para as meninas, o estímulo à graciosidade e afagos é ocasião para submetê-las à carência por proteção. Sempre ouvimos "meninos não choram"... Dessa forma, a condição da mulher não pode ser entendida por um destino dado pela natureza, mas pela sociedade. 

Com afeto, valdir