Meus querido alunos!
Segue a 1ª atividade do 4º bimestre. Trata-se da interpretação de texto do conto O médico fantasma.
Entrega: Até 26/10/2020.
Dúvidas e devolução: valeriasilveira@prof.educacao.sp.gov.br
O MÉDICO FANTASMA
Esta história tem sido contada de pai para filho na cidade de Belém do Pará. Tudo começou numa noite de lua cheia de um sábado de verão.
Dois garotos conversavam sentados na varanda da casa de um deles.
— Você acredita em fantasma? — perguntou o mais novo.
— Eu não! — disse o outro.
— Acredita sim! — insistiu o mais novo.
— Pode apostar que não — replicou o outro.
— Tudo bem. Aposto minha bola de futebol que você não tem coragem de entrar no cemitério à noite.
— Ah, é? — disse o garoto que fora desafiado. Pois então vamos já para o cemitério, que eu vou provar minha coragem.
Assim, os dois garotos foram até a rua do cemitério. O portão estava fechado. O silêncio era profundo. Estava tão escuro... Eles começaram a sentir medo.
Para ganhar a aposta, era preciso atravessar a rua e bater a mão no portão do cemitério. O garoto que tinha topado o desafio correu. Parou na frente do portão e começou a fazer careta para o amigo. Depois se encostou ao portão e tentou bater a mão nele. Foi quando percebeu que ela estava presa.
— Socorro! Alguém me ajude! — ele gritou, desmaiando em seguida.
Nisso apareceu um velhinho vindo do fundo do cemitério, abriu o portão e chamou o outro menino.
— Seu amigo prendeu a manga da camisa no portão e desmaiou de medo. Coitadinho, pensou que algum fantasma o estivesse segurando.
O garoto reparou que o velhinho era muito magro, quase transparente.
— Obrigado. Como é que o senhor se chama?
— Eu sou o médico daqui. Vou acordar seu amigo.
O velhinho passou a mão na cabeça do menino desmaiado e ele despertou na mesma hora.
— Vão pra casa, meninos — ele disse. Já passou da hora de dormir.
E foi assim que os meninos perceberam que tinham conhecido um fantasma e entenderam que não precisavam ter medo de fantasmas, pois esses, apesar de misteriosos, são do bem.
Heloísa Prieto. “Lá vem história outra vez: contos do folclore mundial”. São Paulo. Cia das letrinhas, 1997 (texto adaptado para fins didáticos).
Assinale a alternativa correta:
1) No início do texto, onde estavam as personagens?
(A) Os garotos estavam na escola, brincando no recreio.
(B) Os garotos estavam na porta do cemitério.
(C) Os garotos estavam sentados na varanda na casa de um deles.
(D) Os garotos estavam sentados em uma sorveteria.
2) Por que os meninos decidem ir ao cemitério?
(A) Para acompanhar um enterro.
(B) Devido a uma aposta que fizeram valendo uma bola de futebol.
(C) Devido a uma aposta que fizeram valendo uma bola de basquete.
(D) Por curiosidade.
3) O que era necessário para ganhar a aposta?
(A) Atravessar a rua e bater a mão no portão do cemitério.
(B) Atravessar a rua e entrar no cemitério.
(C) Atravessar a rua e chamar pelos fantasmas pelo portão do cemitério.
(D) Atravessar a rua e chamar o funcionário do cemitério.
4) Depois de se encostar no portão, o que aconteceu ao garoto?
(A) Sua mão ficou presa no portão, mas ele conseguiu se soltar rapidamente.
(B) Sua mão ficou presa, ele gritou e desmaiou em seguida.
(C) Sua mão ficou presa, ele ficou mudo e desmaiou em seguida.
(D) Sua mão ficou presa, e ele não conseguiu se soltar.
5) Esta história tem sido contada de pai para filho na cidade de
(A) Carapicuíba
(B) Washington
(C) São Paulo
(D) Belém do Pará
6) Qual o tipo de narrador?
(A) Narrador personagem
(B) Narrador observador
7) Esse é um texto
(A) Narrativo
(B) Informativo
8) No trecho:
— Obrigado. Como é que o senhor se chama?
--- Eu sou o médico daqui. Vou acordar seu amigo.
O tipo de discurso é:
(A) Indireto
(B) Direto
9) Na seguinte frase, quem está falando:
— Vão pra casa, meninos — ele disse. Já passou da hora de dormir.
(A) O médico
(B) Um dos garotos
10) Quais são as personagens do texto?
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