Professora: Raquel
Nunes – Historia
Turmas: 8A,8B,8C e
8D
Data de Entrega: 13/10/2020
Via e-mail:
rcandidosilva@prof.educacao.sp.gov.br
Política no Segundo Reinado
O Segundo Reinado começa, em 1840, com o Golpe da
Maioridade.
Durante o período regencial, o Brasil viveu uma série de
guerras civis. Com isso, o Partido Liberal propõe a antecipação da maioridade
do herdeiro do trono, Dom Pedro. Parte dos políticos entendiam que a falta de
um governo central era um perigo para a unidade do país.
A política do Segundo Reinado é marcada pela presença de
dois partidos políticos:
- O Partido
Liberal, cujos membros eram conhecidos como os “luzia”;
- O Partido
Conservador, cujos membros eram conhecidos como os “saquaremas”.
A rigor, ambos os partidos defendiam as ideias de elite,
como a manutenção da escravidão. Somente se diferenciavam em relação ao poder
central, com os liberais lutando por mais autonomia provincial e os
conservadores por mais centralização.
Por causa da abdicação do seu pai, D. Pedro II sentiu
a necessidade de mudar forma de governo. Por isso, em 1847, implanta o
parlamentarismo no Brasil.
Aqui, o sistema funcionava um pouco diferente daquele
praticado na Inglaterra. Ali, o primeiro-ministro era o deputado do partido
mais votado.
Já no Brasil, o Presidente de Conselho (primeiro-ministro)
era escolhido, pelo Imperador, a partir de uma lista com três nomes. Este
sistema ficou conhecido como parlamentarismo às avessas.
O imperador também detinha o Poder Moderador, mas
este foi usado poucas vezes pelo soberano.
Comparado ao período regencial (1831-1840), não houve
muitos conflitos internos durante o Segundo Reinado. No entanto, podemos citar
algumas revoltas como:
- A Revolução
Praieira, de 1848-1850, em Pernambuco,
- A
Revolta dos Muckers, no Rio Grande do Sul, em 1873-1874
- A
Revolta dos Quebra-Quilos, na região nordeste, em 1872-1877.
Questões :
1) sobre o
parlamentarismo praticado durante quase todo o Segundo Reinado e a atuação dos
partidos Liberal e Conservador, podemos afirmar que:
a)
ambos colaboraram para suprimir qualquer fraude nas eleições e faziam forte
oposição ao centralismo imperial.
b)
as divergências entre ambos impediram períodos de conciliação, gerando
acentuada instabilidade no sistema parlamentar.
c)
organizado de baixo para cima, o parlamentarismo brasileiro chocou-se com os
partidos Liberal e Conservador de composição elitista.
d)
Liberal e Conservador, sem diferenças ideológicas significativas, alternavam-se
no poder, sustentando o parlamentarismo de fachada, manipulado pelo imperador.
e)
os partidos tinham sólidas bases populares e o parlamentarismo seguia e
praticava rigidamente o modelo inglês.
2) Leia o texto a seguir: “Gabinete de Conciliação. Termo
honesto e decente para qualificar a prostituição política de uma época […], a
política da conciliação era o imperialismo que se organizava em regra para o
poder absoluto, formando-se com elementos de todos os partidos, que o executivo
podia absorver pela intimidação ou pela corrupção, desculpando, por interesse
próprio, todas as deserções, conduzindo ao triunfo todas as traições,
mercadejando e procurando tarifar todas as consciências.” (ABREU, Capistrano
de. Fases do Segundo Império. Rio de Janeiro: Briguiet, 1969.)
A crítica acima, escrita pelo historiador Capistrano de
Abreu, ataca a chamada “política de conciliação”, que caracterizou o
parlamentarismo no Segundo Reinado. Essa “conciliação” dava-se entre:
a) republicanos e socialistas
b) liberais e conservadores
c) socialistas utópicos e comunistas revolucionários
d) progressistas e sociais-democratas
e) parlamentaristas e presidencialistas
3). Durante o Segundo
Reinado Brasileiro, que teve como imperador Dom Pedro II, as duas principais
correntes que contestavam as políticas imperiais e acabaram encabeçando o golpe
de 15 de novembro de 1889, acabando assim com o Segundo Reinado, foram:
a)
anarquistas e liberais
b)
federalistas e nacionalistas
c)
republicanos e militares
d)
comunistas e integralistas
e)
socialistas e milicianos.
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